A Nova Era do Marketing: Quando a Cara da Marca é o Próprio Dono
Por que os influenciadores perderam força?
O marketing está passando por uma revolução silenciosa — e poderosa.
Se antes as marcas corriam atrás de influenciadores com milhões de seguidores para conquistar visibilidade, hoje o consumidor quer algo muito mais raro e valioso:
autenticidade.
As pessoas não compram mais apenas por status ou indicação de quem é famoso. Elas compram porque acreditam na história que está sendo contada. E, na maioria das vezes, essa história tem muito mais força quando é narrada pelo próprio criador da marca.
O público está mais atento. Ele percebe quando a recomendação é apenas comercial, sem relação verdadeira com a vida da pessoa que indica.
Influenciadores que não usam ou não acreditam no que vendem já não geram o mesmo impacto. Isso porque o consumidor atual busca
identificação real, quer enxergar
propósito, sentir
verdade e perceber
coerência entre discurso e prática.
O poder de uma marca com rosto
Quando o dono da marca se coloca como porta-voz, algo muda no campo emocional do cliente.
Segundo o
Método sCReam, a autenticidade é um dos seis pilares que tornam uma marca inesquecível.
Mostrar quem você é, contar o porquê existe e como seu trabalho transforma vidas cria
sentido, conexão e memória — três gatilhos que o cérebro registra e valoriza.
Exemplos de quem já entendeu essa virada
- Natura – Tem dado espaço para histórias reais de fundadores de negócios parceiros e líderes internos.
- Magalu – Luiza Trajano se tornou símbolo da marca, gerando confiança com sua presença ativa e acessível.
- Reserva – Rony Meisler usa sua própria imagem e humor para contar a história da marca de forma autêntica.
- Boticário – Fundadores e equipes aparecem em campanhas sobre inovação e propósito, conectando valores à história real.
- Havan – Luciano Hang é figura central da marca, sendo ele próprio o rosto de todas as campanhas e promoções.
- Coco Bambu – Os fundadores aparecem em conteúdos institucionais contando a trajetória e expansão da rede.
Esses exemplos mostram que o consumidor compra de pessoas, não apenas de empresas.
Marcas internacionais
- Tesla – Elon Musk comunica diretamente com o público suas ideias, visão de futuro e novidades da empresa.
- Virgin – Richard Branson é símbolo de ousadia e inovação, associando sua imagem a todos os empreendimentos do grupo.
- Apple – Steve Jobs (e agora Tim Cook) sempre foram rostos ligados à visão e cultura da marca.
- Amazon – Jeff Bezos construiu a confiança dos consumidores contando a história de crescimento da empresa.
- Kylie Cosmetics – Kylie Jenner vende com base em sua própria imagem e experiência pessoal com maquiagem.
- Patagonia – Yvon Chouinard comunica valores ambientais e sociais que são a essência da marca.
- Spanx – Sara Blakely aparece em todas as frentes de comunicação, contando a história desde o início no apartamento até se tornar bilionária.
Como aplicar essa estratégia na sua marca
Aqui está um caminho inspirado no sCReam para transformar sua história no motor das vendas:
- Sentido – Conte o motivo pelo qual sua marca existe. Qual dor você quis resolver?
- Conexão – Mostre que você conhece seu cliente e se importa com ele.
- Relevância – Apresente o que te torna único no mercado.
- Emoção – Compartilhe momentos reais que emocionaram você e seus clientes.
- Autenticidade – Mostre bastidores, mesmo que imperfeitos. É isso que humaniza.
- Memória – Crie uma frase-âncora ou conceito que faça o cliente lembrar de você.
A verdade vende
No fim, vender é consequência natural de um posicionamento verdadeiro. A sua marca não precisa gritar para ser notada — precisa apenas ser lembrada pelo que é de verdade.
Quando o cliente vê o brilho nos olhos do dono ao falar do seu negócio, nenhuma métrica de vaidade supera a confiança que isso gera.
Se você quer aprender a construir esse tipo de presença e comunicação, a Mentoria Neuroestratégica pode ser o seu próximo passo.
Aqui, unimos
neurociência, estratégia e autenticidade para criar marcas que emocionam e vendem com propósito.
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Afinal, antes de crescer, é preciso destravar.
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Eu sou Márcia Morais Ávila, apaixonada por ensinar tudo o que aprendo, e consciente de que a minha vida tem um propósito de Deus a ser cumprido.